terça-feira, 22 de setembro de 2009

BEIJO-TE AS MÃOS A TEUS PÉS


Meu coração alienado não esquece
o que não é de esquecer-se jamais.
Sem nos sabermos ainda aceitamos
ser um do outro que no peito corria

um de dois corações apaixonados e
completamente rendidos, à pureza
de outros tantos sentimentos assaz
esclarecidos ante nosso pluralismo.

Pluralismo esse que nos fazia iguais,
dentro da diferença de cada um em
que um humanismo sempre à tona,
de compreensão nunca ele olvidou.

Não… Nan! O que foi, não tem mais
saída. Que a cinzel te esculpi, mãos
carne e devoção, para seres o amor
ao qual não saberei mais dizer não.

E na minha loucura que a ninguém
ofende, não sei se choro, ou se ri.
Apenas te peço, que voltes a olhar
para mim humanamente amoroso.

Jorge Humberto

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