Olhares que desviam-se encabulados
Atentos, mas ainda assim surpreendidos
Ao olharem pro mesmo lugar ao mesmo tempo...
Lábios, desejosos para serem tocados
Por beijos ardentes, sonhados a todo momento
Passos descompassados, lentos, apressados, tropeços inexplicados.
Palavras escritas, não ditas, segredos antes nunca revelados
Até que um dia, a ação, o encontro
O coração acerta o termômetro do amor
A canção, o perfume, a flor...
O local exato e o equilíbrio perfeito entre a ânsia e a calma
E assim, olhos nos olhos, a dança, o primeiro beijo
O medo, o conforto, o desejo
Como uma só mente e um só corpo guiado ao esplendor
Duas almas, o primeiro amor.
Naddo Ferreira
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