transitava livre
no espelho da vida;
prisioneira de fatos e fitas
com o pensamento
deitava a imaginação,
cantos no recanto,
encanto e sedução;
amava sempre,
tudo o que podia sentir,
conversava com as estrelas,
transcendia na lua,
se beijando o mar ou
toda nua na rua;
transitava livre
nos sonhos a desenhar,
além do redemoinho,
aqui e lá, no espaço de
te querer e amar.
Marisa de Medeiros
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