chove torrencialmente,
insônia silente,
apaixonadamente;
no barulho da chuva,
incessantemente;
paralelas, duas correntes,
amor e sedução,
quase alucinação;
corpos se procuram,
se acham na paixão;
mãos atrevidas nas
esquinas e ruas perdidas
provocando excitação,
gemidos e ais se
misturam na respiração;
carícias macias,
fortes se dão,
química e magia nas
fantasias e utopias;
chove lá fora, se demora
como fazer amor que
começa sem hora pra
acabar, chuva de prazer,
beijando o mar de amar,
deixa molhar, relaxar,
dormir e sonhar, dentro de nós.
Marisa de Medeiros
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