(...) na literatura do coração,
acervo inusitado juntando-se
na gramática da emoção;
em papel timbrado, arquivado,
cada época, raridades pra
contar de amor, dor, saudade,
tristeza, alegria, sonho, realidade;
doces mentiras, amargas verdades,
encanto e delicadeza na
beleza de cada idade;
marcas que o tempo não apaga,
registradas em cada partida e
renovadas em cada chegada;
partículas de vidas, na vida
em canções contadas, em
cada língua ou legendadas
aguardam no longe tão perto
ou distante depois do deserto;
em qualquer idioma, é o
amor exato e incerto;
mora dentro da gente e
além do infinito, coberto de versos.
Marisa de Medeiros
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