Quem sabe o destino
das horas passadas?
Onde moram sepultas,
em abandono, confinadas,
nos armários corroídos,
em um vago desatino?
Lembranças lânguidas,
na memória, ocultas,
depositadas em lixos,
na periferia,
nos anais inseridas,
aguardando um dia,
por ironia, reencarnar.
[Gustavo Drummond]
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