(...) transportar-me
com a lua na calada
da noite, no breu da rua
a procura tua;
vão engano ou desengano
te chamo no olhar que
me afronta, me encontra,
me encanta com meias
verdades ou
mentiras quantas;
não sei fazer conta,
já perdi a conta;
decifrar-te mistérios,
render-te segredos;
amar-te assim com arte
nas manhas e artimanhas,
deitar-me em teus braços
fantasias, manias,
com loucura e prazer
adormecer manhã.
Marisa de Medeiros
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