quarta-feira, 3 de abril de 2013

AMOR E LOUCURA



No balanço de uma bela rede nos amamos,
Numa cama macia e confortável nos deliciamos...
Com ternura, o amor se transforma em atos insanos,
Ideias dão lugar a volúpias e nos transformamos...

Em dois seres desnorteados e acumpliciados...
Abraços e beijos são delírios com gemidos rutilantes...
Que culminam em ápice de amor e de desejos relutantes,
Num quadrante em que os sons são orquestrados.

Amor vira loucura, loucura vira amor sem temor,
A ausência dos atores das cenas amorosas é terror...
Terror sem medo, medo sem terror, só prática do amor.
Sensível, belo, estonteante que gera clima delicioso de sabor...

Agradável, apreciável, louco, são adjetivos gratificantes,
O tempo passa ao som de uma bela melodia orquestrada...
Só temos a ganhar nada a perder esperamos frutos nobilizantes...
Só nos resta desmesurado êxtase de uma noite ávida e coadunada.


ANTONIO PAIVA RODRIGUES

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