Teu corpo adormecido ao meu lado,
Que afago com medo de te acordar.
Teu perfume inebriante, no ar, parado
É bálsamo, é tranquilidade que me faz sonhar.
As curvas por onde minha mão desliza,
O teu seio que minha mão preenche
Os teus lábios que beijo sem fadiga,
São partes do cárcere que minh’alma prende.
Quisera nunca mais me afastar,
Quisera ver-me sempre em teu sorriso,
E essa felicidade nunca alterar.
As dúvidas que tenho são banais,
Porque tu és a visão do paraíso,
És amor-poesia que nunca se desfaz.
Alberto Vasconcelos
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