sábado, 25 de dezembro de 2010

Olhos de Amar


Olhares furtivos
Se passam a quererem
E ficam vigiando
Um pensamento intenso
Um arrepender sem sentido
De não terem manifestado
No momento antigo
Olhares que passam
Sem atingir objetivo
Apenas levando na retina
Um instante sentido
Uma curva na estrada
Uma gélida madrugada
Olhares perdidos
Derramando um coração
Que perdeu o sentido
Que se desfaz morno
Enquanto partido
Sangra indefinido
Olhares coloridos
Verdes pássaros
Perfumadas flores
Corajosos amores
Dispostos a encantar
São tantos os olhos
Que por dias faria encontrar
Sem parar de relacionar
Mas todos tem uma mesma sina
Foram feitos por um motivo
São olhos de Amar.

Evandro Lins

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