Te amo, a arte de amar
Os encantos desse mundo.
Vivendo a vida e sonhando
Num certo mistério mudo.
Te gosto, gostando do belo,
E de teu jeito, displicente.
Lisonjeiro e carinhoso,
Cativa a alma “da gente”.
E num misto de mistério e sonho
Não me deixo amor, amar...
Busco o abrigo das estrelas,
Do céu, da Terra, do mar.
Num desalento profundo
Deixo seguir pela vida
Meus anseios... alegrias...
E alguma tristeza escondida.
À deriva, me embaraço
Nos grandes braços do amor,
Nas teias de funesta paixão,
Nos laços fortes da dor
Vanda de Freitas Bezerra
(11.12.1984)
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