sábado, 16 de outubro de 2010

VOCÊ E AS ROSAS


No absoluto espaço, em que o olhar se perde.
Transbordando brilho de perpétuo esplendor!
Absoluta senhora sobre as nobres estrelas.
Lua prata, singra o céu, em doce mistério.

Paira um instante de profundo silencio...
Quebrado pelo jorro das gotas de orvalhos,
Que em serena cascata beijando as madrugadas!
Rouba dos anjos, a boêmia e seus fados!

Desabrochando como as pétalas das rubras rosas.
Que já foram botões, antes de serem perfumadas flores.
Roubando o encanto da lua, consolando as estrelas.

Meus pensamentos tal qual ditosa lua.
Indiferente á tristeza que persiste em me torturar...
Singra minha alma em busca da presença tua!


Baroneto

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