Nos meandros da ternura antiga
abre-se a ferida , dorida
de um amor contido,
uma corola esmaecida
reverbera na sincronia da vida.
o poeta espreita a beleza
de cada botão que brota,
sorvendo as cores estonteantes
do jardim , dos colibris.
a amada perfumada
de silenciosa beleza
navega no universo embevecido.
amor perfeito, rosa, margarida,
cada uma cumpre seu papel.
à noite se fecham para sonhar.
o azul se esconde na noite rubra.
GARDÊNIA
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