terça-feira, 12 de outubro de 2010

SENSITIVA


Nos meandros da ternura antiga
abre-se a ferida , dorida
de um amor contido,
uma corola esmaecida
reverbera na sincronia da vida.

o poeta espreita a beleza
de cada botão que brota,
sorvendo as cores estonteantes
do jardim , dos colibris.

a amada perfumada
de silenciosa beleza
navega no universo embevecido.

amor perfeito, rosa, margarida,

cada uma cumpre seu papel.
à noite se fecham para sonhar.
o azul se esconde na noite rubra.

GARDÊNIA

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