sexta-feira, 1 de outubro de 2010

FAZENDO AMOR


Como a luz mansa, seu olhar sereno
é meu veneno que embriaga e cura.
Tal qual a água, que da fonte pura,
rola e dança, foge e descansa...
Amemos.

Tal qual um beijo, seu toque ameno...
Não menos os encantos e a doçura.
Toque teus seios, minha mão procura
dar razão à ilusão...
Amemos.

Aí, escondo não sei quê... tremendo.
E me espanto porque então tivemos
sabedoria insana... natural loucura
que me assanha e me faz pequeno...
Um tom de mágoa, ilustre veneno,
Que me embriaga...
Afoga, afaga... e cura!

Clodoaldo Dias dos Reis

Sem comentários: