quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

ALÉM MAR, ALÉM CÉUS, ALÉM DE AMAR


No silêncio indolente da verdade
Além mar, além céus, além de mim
Escrevi teu nome em letras de cristal
E lancei-o no abismo do sem fim

Escrevi teu nome em letras garrafais
E joguei-o para o fundo em queda livre
Eu deixei que todo o mal fosse com ele
Estilhaçando-o bem no fundo do abismo

Lá bem longe... onde não existe ar
Encontrei toda a paz que eu queria
Ao desenhar outro rumo em minha vida

Toda paz que eu quis ter estava além
Resumida muito além de todo o ar
Além mar, além céus, além de amar...


Adriano Hungaro

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