Sou chama ardente que queima
corpo que clama, arrebata e sangra
sou fascíneo evidente
terra desnuda
que o seio inflama.
Sou vertente que brota
no leito do rio
que cria coragem
e segue seu rumo, calado e sombrio
Sou inércia falante
num mundo que cala
Sou choro presente
que nasce n´alma
e a vida pressente
agenda usada jogada num canto
silêncio gritante em frias madrugadas
estrada marcada
doce recanto
minuto contraído
em horas que voam
menino travessso
nadando no rio
sou chuva pesada
sou tudo
sou nada
sou teu desafio.
Claudete Silveira
corpo que clama, arrebata e sangra
sou fascíneo evidente
terra desnuda
que o seio inflama.
Sou vertente que brota
no leito do rio
que cria coragem
e segue seu rumo, calado e sombrio
Sou inércia falante
num mundo que cala
Sou choro presente
que nasce n´alma
e a vida pressente
agenda usada jogada num canto
silêncio gritante em frias madrugadas
estrada marcada
doce recanto
minuto contraído
em horas que voam
menino travessso
nadando no rio
sou chuva pesada
sou tudo
sou nada
sou teu desafio.
Claudete Silveira
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