quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Excesso.


Caturra meu coração entre devaneios.
Este que se agarra a alma infinita,
Esta que apeia da forma irrestrita,
A candura neste corpo oculta delírios.

Porque ausência essa alguma coisa,
Não mede seu tamanho com escala.
Não diz da sua forma, só se cala,
Mora tanto em mim e assim me usa.

Possuir imensamente a imensidão.
E, no entanto não ter um canto,
Não ter como guardar o tanto,
Toda uma saudade com tal emoção.

O que não tem tamanho não se oculta.
Apenas envolve, abraça, arfa sensação.

Gerson Ferreira da Silva Fillh

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