quinta-feira, 13 de agosto de 2009

AMOR OCASIONAL


A janela se abriu de repente...
E a aragem do mar penetrou no meu quarto...
E ao meu lado ficastes indolentes,
Exibindo o teu rotineiro recato!

É que o lençol voou e ficastes nuas!
E teu corpo de deusa ficou mais exposto...
E ante as tuas lindas mamas esdrúxulas,
Voltei a ser o infante maroto!

E deslumbrado pelas tuas curvas sensuais,
Quero repetir os meus atos usuais,
Fazendo-te desmaiar de prazer!

Fecho a janela e apago a luz se for necessário,
Volto a ser até perdulário,
Tendo-te sempre para me aquecer!


Jairo Nunes Bezerra

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