quinta-feira, 27 de agosto de 2009

NUA DE ILUSÕES


Faz frio,
Chove forte aqui.
A vidraça molhada,
Parece chorar.
Nua de ilusões, sedenta de afeto,
Revejo a trajetória.
Um caminho truncado,
E um passado sem glória.

Um cheiro de terra molhada,
Trazido pelo vento,
Aquece-me a emoção.
Preciso de aconchego.
Fria está a alma,
Triste e cansado, o coração.
Sigo em frente!
Visto-me de coragem.

Nessa sintonia,
Procuro a rima,
Os versos, a canção, a fantasia,
Esquecidos no armário
Dessa vida vazia.

Genaura Tormin.

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