terça-feira, 16 de outubro de 2007

Paixão


Sinto uma louca paixão em meu coração,
que me escraviza e me deixa sem jeito.
Que faz meu corpo arder por inteiro
submisso a esse amor feiticeiro.
Olhar essa tua boca é um martírio
quando, atrevida, não posso beijá-la.
Tua pele macia, para mim, é um delírio
quando me permito subtilmente tocá-la.
É essa paixão alucinante que me faz querer
sentir o teu abraço sempre a me envolver,
apertando-me, bem forte, contra o peito,
não largando, jamais, de nenhum jeito.
Se o teu corpo nu fica descoberto,
Vou me chegando cada vez mais perto,
na tentativa, meiga, de te querer amar
igualmente te desejar.
Encosto-me devagar, fingindo não querer,
sentindo em minha pele todo teu calor,
que no meu corpo ardente faz nascer
momentos de felicidade ou quase amor.
Entregando-me a ti, minha amada,
deixo-me levar por essa paixão que escraviza,
que traz o êxtase tão sonhado
que todo amante idealiza.

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