(...) estarrecida,
vejo passar por mim
toda vida em nuances e
matizes coloridas;
é como buscar nas
entranhas o que arranha
faz sofrer, doer e amar;
transparência na silhueta
coberta com sete véus,
dançando na fogueira,
guerreira dos sete mares,
sensível e frágil, ágil e feroz,
lenta e veloz como o
pensamento no momento
imaginário, cenas sem
legendas, agendas a sete
chaves, im(possibilidades
na ousadia de ser e estar
apaixonada com as
in(coerências que só o
coração sabe, e o amor
novamente invade sem
limites e incondicionalmente.
Marisa de Medeiros
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