Mãos nas mãos
e o corpo estremece todo,
boca seca, pulso rápido
e o coração que parece ter vida própria.
O corpo colado, já não mais tão tremulo quanto antes,
tentando conter os calafrios abraço forte, sem querer soltar.
Os olhares se cruzam, um encara o outro sem saber o que fazer,
os 3 segundos mais longos da minha vida,
e os rostos tímidos avermelhados voltam para o abraço,
um pouco mais desconcertados, a quanto tempo espero por este beijo?
E se despedem com a angústia no peito de um dia ser tarde demais.
Mãos nos bolsos, olhar pro chão, e o pensamento nela.
Bruno Cruz
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