(...) viver, reviver e conviver
com saudades, tantos sonhos,
as vezes, inevitável ansiedade;
é saber amor e dor, subir as
escadas dos dias, meses, anos;
luas que nem conto, sóis nem
sempre encontro, estrelas
longínquas brilhantes, uma
constelação falante,
luz caminhante,
saudade primaveril;
mar bravio dançando
suavemente nas
ondas apaixonadas;
mistérios eterno no coração ,
espera perfumada,
letras se juntam e soletram
amor num alfabeto secreto
chamado você;
saudade, uma canção que
faz não saber nada mais que
amar, na distância sonhar,
e amar-te como ninguém.
Marisa de Medeiros
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