A moça dos olhos de mar
alonga a maresia do olhar
em cada verso de voltar,
em cada gesto de se dar,
em cada beijo de calar
e em todo corpo de aportar,
pois que os morenos desejos
ardem brasas em corpos sobejos
e o tempo é de ficar.
Agora, os cetins dos lençóis
são casulos e ninhos
de viajantes amores passarinhos.
Fabio Renato Villela
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