sexta-feira, 28 de junho de 2013

Quisera, meu amor...



quisera, meu amor quisera,
entender angústias que
no meu coração ajusta,
desajusta, nem sei, se
justa ou injusta;
sei que perturba,
faz desmoronar
causa insônia e dor.

quisera, meu amor, quisera,
compreender certas esperas
que desesperam, agitam e
gritam dentro de mim;
disfarçar nem sei,
as vezes, calar e engolir
é menos sofrer que se
possa dizer ou sentir.

quisera, meu amor, quisera,
não ter que se repetir,
só não posso tirar de mim;
sorrindo ou chorando
tempo comemorando
amor e dor sem fim
enquanto eu existir.


Marisa de Medeiros


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