(...) amanheceu,
nem chuva
nem sol;
só a solidão de
me sentir tão só;
o dia ainda
não terminou,
tão desesperada
loucura de amor;
uma dor tão grande
sem saber chorar,
as lágrimas secaram
no mar de amar;
e, o que sempre fiz,
brincar de ser feliz;
eu não sou forte
nem fraca demais;
o coração me diz
desde que eu nasci
nunca me refiz;
só sei que amo mais,
talvez, erradamente;
minh'alma chora
serenamente;
a cara da dor
na verdade do amor.
Marisa de Medeiros
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