Que ,desta louca paixão ,arrebatou-me ,incerta,obscura...
Contudo,sinto que, sou devorado,imolado por esta chama.
Imagem nua,que me arrasta ,transforma em mera vil criatura
Ah!cego conflito,a corroer a alma ,destino certo de quem ama.
Resisto ,gemendo,num esforço vão ,posto que a paixão mata!
Mas,teus lábios,depositam,em minha boca ávida o doce mel
Luto,embalde,na fuga deste sentir da bebida que me embriaga
Bem sei,que convulsiona entranhas,mortal veneno,amargo fel .
Ah!Pobre de minha alma que me inspira a viver do amor suave!
Onde vivo da ventura desta camélia que,agora,feliz desabrocha
Exulto-me com a canção dos passarinhos,no despedir da tarde...
Que,de viver,em mim,a ternura,transcendo o sentir de uma rocha
Ainda que,a ave de minha alma,chore em fracos pios, e implore
Este gozo da paixão ,que não distingue o que seria prazer ou dor
Deixa em meu corpo, louco anseio, chagas, impede que eu chore
Exangue ,quase morto,o coração percebe que, perdeu o seu amor
seminale
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