Sinto tua alma agitando o meu ser.
Uma tarde calma, cai descortinando
O meu peito. Um imenso vazio, tentando
Decifrar uma incógnita no ar.
Tuas mãos parecem mágicas! Quando
Tentam descobrir em mim, esse silêncio
Absorvido em você, como se possível fosse
Me obter nesse momento mágico.
Amarga ilusão! Quando me arrastam as horas
Nesse marasmo de inebriantes recordações,
Quando minh'alma encandecida
Se agita a esse estupido desejo.
Queria morrer, antes esse deslize que
Me inflama por dentro, como se me tomasse
Por inteira, se derramando em mim
Como o néctar da vida, alimentando o meu amor.
Maria Aranilda de Araújo
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