segunda-feira, 12 de julho de 2010

Busca Incessante


No alvorecer tecem-se mantos dourados
As agulhas do tempo sempre a bordar
Os sentimentos de um coração apaixonado
Caixa mágica que pulsa de tanto amar

Nela guardei muitos retratos
Rostos que foram tão amados
Hoje o dia está nublado
São lembranças do passado

Mas este velho peito insiste
Acredita na paixão e não desiste
Esta busca nunca se detém

Amanhã o sol novamente irá brilhar
A preencher este vazio e costurar
As feridas deixadas por um alguém!

(Tânia Mara Camargo)

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