quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

SOLIDÃO


Minha solidão
minha madrugada
meu pensamento inesperado
a minha volta o simples acontece
coração que sangra a conta gotas
o meu corpo absorve a neblina
o meu rosto mergulhado no esquecimento
a minha alma torturando-se na solidão da noite
ao meu redor, o registo amargo da vida
correndo em busca do perdão
por instante, suspirei, pensei sonhar, mas não...
era a realidade me atribuindo-me culpas
reneguei o passado para mergulhar no abismo do eu
destino ingrato...
o meu mundo tem quatro paredes, para onde me levas?!...
triste o insensível, por me roubar historias tão belas
deixando-me perdido no tempo
em busca desse enigma abstracto
que é... o que tu sentes.

( Autor desconhecido )

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