terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Teu toque, amor...



na sutileza do
teu toque que arrepia,
a magia do teu olhar;
mãos delicadas como
fossem algodão doce
no doce prazer de
me lambuzar;
calma apressada,
sedenta e faminta
relatos e fatos brincam
sussurrando no ouvido, e
faz sentido na loucura,
êxtase e sofreguidão;
arabescos, cenas de cinema,
tesão, excitação, sedução;
e o fogo que queima,
não tem fim, não, não...
instantes estou nas nuvens
te amando no chão;
amor com amor, suave e
aceleradamente,
sinto nossa respiração.


Marisa de Medeiros


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