o céu vermelho
acinzentado,
um frio acalorado
inspira uma canção
no coração apaixonado;
tomando banho de cachoeira
parece enfeitiçado;
claro, transparente, pulsando
enlouquecidamente;
tua respiração também
sente e consente na
ausência tão presente,
morar um no
outro nitidamente;
quem cala não mente,
na fala dos sentidos
lúdicos pedidos de uma
fantasia exagerada
e extravagante;
navegantes sem rumo
dentro de nós, a deriva
do amor prisioneiro da
eterna liberdade.
Marisa de Medeiros
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