sábado, 27 de setembro de 2008

Centelhas de Amor


Quando a tua mão
Deslizou leve
Pelo meu cabelo
E veio até o pescoço
Quando teu hálito quente
Tocou minha orelha
E teu beijo molhado
A minha nuca
Ativaram-se em meu ser
Todas as centelhas
Suspirei, delirei
Entrei em alvoroço
Meu corpo vibrou
Estremeceu
Como se fosse de neve
Em suor se derreteu
Minha voz embargou
Ficou rouca
Veio o desejo incontrolável
Aquela vontade louca
De te possuir, te devorar
Sentir teu corpo junto a mim
Nossas bocas e mãos se unindo
Nossos olhos nos consumindo
Excitando assim nossa libido
Que como flor vicejante e sensual
Fertilizada pelo carinho recebido
Desabrochará em prazer
Em êxtase total
Do começo até o fim!

Walter Pereira Pimentel®

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