sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Amar-te sem fim...



amar-te é uma verdade
sem entender,
um incógnita sem saber;
amor platônico, atônito
que importância tem se
não faz diferença nenhuma;
a lua cala, as rosas falam;
rotação no tempo exato,
translação num contraste
que o calendário faz arte,
parte de uma contagem
com ou sem estratégias,
as vezes, fere a ideologia,
abolindo a demagogia;
porque o amor entende e,
se estende em fatos, atos,
no tempo do tempo inexato;
alcança o espaço no
corpo e no coração;
almas gêmeas em evolução
quantas vidas preciso for,
amar-te-ei loucamente;
é teu o meu amor no
mar azul com o desespero
dos amantes, inseparáveis
pelo fio invisível da imortalidade.


Marisa de Medeiros

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