domingo, 24 de maio de 2009

DAMA DE FINO TRATO!


Explica-me porque és tão abrupto
Tens sede, acaso vens do deserto
Queres a semente do tenro fruto
Sabes que sou dama e reluto.

Se vieres com ternura a me cortejar
Com dezenas de belas rosas...
Procederes como trovador, a declamar
Posso até me entregar voluntariosa

Hás que ter mesuras, sejas cônscio
Observas nos meus adornos, aparatos?
Fidalga e não nego que estou no cio

Então não me venha com carinhos baratos
Ouse com mais carícias e rocios
Verás que sou mais que donzela de fino trato!

Tânia Mara Camargo

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