domingo, 17 de maio de 2009

DA LIBERDADE AO AMOR


São quase passados cinco anos. De
liberdade me vesti, e fiz do amor,
esta imensa torre, que ao céu ergo,
todos os dias, tendo por fundo, as
ondas do mar e todos os ruídos, que
me fazem lembrar, o quanto, em
tempos passados, quase tudo perdi,
por pura ilusão e falta, de um
esclarecimento apropriado, ao
caminho, então, por mim, escolhido.

Passados os tempos, em que, do algoz,
e, de suas correntes, me libertei,
recuperando vontade e discernimento,
apelando às forças, que me restavam,
desafiei, com meus olhos nus, o poder
imenso do sol. E, gritando, para quem
quisesse ouvir, soou no ar, por entre as
árvores, a palavra sem reticências.

Não imaginei, o quão perto tu estavas,
escutando, o que, em meu peito, corria.
Qual cavalo louco, neste meu coração,
que, desde sempre, clamou, pelo teu
nome. Até que, são passados, quase dois
anos, em que, nossas vozes, se juntaram,
num único e mesmo querer… feito de amor.

Jorge Humberto

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