Dissequei teus lábios nus em meus sonhos
Fiz anatomia de tua ausência, de teu cheiro,
e de tua alma tatuada por minhas carícias.
Contorci minha nudez na cama adormecida
Sussurrei teu sobrenome com a palavra MAR
E rimei a imagem da poesia com o verbo beijar.
Depois de meu desejo de poeta, todo sôfrego,
o poema já estava excitado, querendo ser carne,
e implorando por cada pedacinho de tua palavra.
E na volúpia de meus dedos entre chamas
Adentrei em teu sangue entre vértebras
Fiz em mim o teu recanto e o elo do eterno.
O sincretismo do amor independe de convenções
Mistura corpo e voz, faz do poema a poesia sem rima,
na dança implacável e irreverente da completude.
Fiz anatomia de tua ausência, de teu cheiro,
e de tua alma tatuada por minhas carícias.
Contorci minha nudez na cama adormecida
Sussurrei teu sobrenome com a palavra MAR
E rimei a imagem da poesia com o verbo beijar.
Depois de meu desejo de poeta, todo sôfrego,
o poema já estava excitado, querendo ser carne,
e implorando por cada pedacinho de tua palavra.
E na volúpia de meus dedos entre chamas
Adentrei em teu sangue entre vértebras
Fiz em mim o teu recanto e o elo do eterno.
O sincretismo do amor independe de convenções
Mistura corpo e voz, faz do poema a poesia sem rima,
na dança implacável e irreverente da completude.
Rosidelma Fraga
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