sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Terno amor


Ocultei o breve desfile, não meu amor...
Esse permanece, vai comigo onde for;
Amor que brilha e que ainda me aquece,
Bendito amor rogado em fervorosa prece.

Os versos resolveram voar, tentei guardar...
Mas desobedientes foram outra vez procurar;
Estavam com sede e sabem onde a saciar,
Meu terno amor de versos lindos a inspirar.

Guarde-os, sempre os encontrarei, os meus...
Até a senha do meu coração já dei, é seu,
Não se sinta só pois estarei sempre contigo;
Versos revelados em ti, meu amor, teu abrigo.


Meri Viero


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