quinta-feira, 4 de setembro de 2014

À meia luz da lua


À meia luz da lua
A escuridão de tuas meninas
Metade anjo, inteiramente cândida.

Qual sereia a tua voz
Olhar de medusa
Congela a alma
Acende o coração

Me cativas
Em cativeiro me mantém
Não quero a liberdade

Quero a ousadia do vento
Acariciar o teu corpo
Te causar arrepio

Sacio minha sede em teus lábios
A seiva doce que me alimenta
Nada mais que um beija-flor e sua rosa

Uma Deusa
Uma mulher
Abre porta do teu paraíso
Acolha-me em teus braços
Consagra-me com tua eternidade.


EDUARDO SALES


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