segunda-feira, 10 de maio de 2010

Aguardente


Tem amor, que é tal qual uma aguardente.
Queima, ferve o sangue que há na veia.
Embriaga , entontece, incendeia
E faz de bobo o coração da gente.

Bêbados, seguimos alegremente
Caminhos que este amor norteia
Parando, vez por outra, volta e meia
Pra nos deliciar do gosto quente.

Mas no entando, se o amor perde a euforia
Qual remedio, que ja não mais faz o efeito
A cabeça, assim meio que vazia

Tanto dói, que ja nem pensa direito
E constata: Tudo era fantasia
...Não existe amor nenhum daquele jeito...

Jenario de Fátima

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