quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Saudade...


Tanta saudade nesses versos tristes
e o amor persiste, não posso evitar!
A porta aberta desde que partistes,
tola esperança de que vais voltar.

Vago em silêncio na noite sem graça
pela mesma praça onde te encontrei;
a solidão aumenta e o tempo passa,
promessas esquecidas que acreditei.

Indiferente, ignoras as flores do caminho
que com ternura meu amor te ofertou...
dias sombrios vão marcando meu destino,
cruel herança que a vida me legou.

Cada linha que existe em minhas mãos.
mesmo um leigo consegue decifrar,
todas conduzem a um mar de ilusão
e a certeza que sempre irei te amar.

O mundo gira sem que eu possa perceber
tal qual fumaça que se perde pelo ar,
faço da poesia minha razão de viver,
buscando em cada verso te encontrar...

Mantendo a chama da ternura aquecida
e as rosas que com carinho cultivei,
vou regando o jardim de nossas vidas,
porque de ti, jamais esquecerei.

( Autor desconhecido )

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