A minha bela não é mais bela
Do que as outras belas do mundo,
Mas, quando sorri, eu percebo:
Nenhum riso tem tanta manhã.
A minha bela tem os olhos
Belos como os das outras belas,
Mas, quando me olha, eu vejo:
Não há olhos tão cheios de céu.
Quando o vento lhe bate no rosto,
Imagino um sem-fim de poemas,
Olho o semblante da bela e penso:
Nenhum rosto tem tanta viagem.
Se não é mais tudo, a bela
Assim simplemente parece,
Por ser aquela que amo,
Não haver delírio maior do que amar.
Barão da Mata
Do que as outras belas do mundo,
Mas, quando sorri, eu percebo:
Nenhum riso tem tanta manhã.
A minha bela tem os olhos
Belos como os das outras belas,
Mas, quando me olha, eu vejo:
Não há olhos tão cheios de céu.
Quando o vento lhe bate no rosto,
Imagino um sem-fim de poemas,
Olho o semblante da bela e penso:
Nenhum rosto tem tanta viagem.
Se não é mais tudo, a bela
Assim simplemente parece,
Por ser aquela que amo,
Não haver delírio maior do que amar.
Barão da Mata
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