sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

O SACRIFÍCIO


Intocada feito uma desconhecida ilha,
Aquela ninfa da mais rara beleza
Foi arrebata do seio de sua família
Por um homem coberto de impureza.

Como num ritual ao deus Serpente
Ele a arrastou para o leito de sacrifício
E depois a preparou pacientemente
Para romper-lhe o pequeno orifício.

Num ritual longo e coordenado
Aquele carrasco a despiu por inteiro
E como o grande punhal empunhado
A sacrificou no momento certeiro.

Do interior da cavidade entreaberta
O vermelho sangue pouco se viu;
Mas do grosso liquido de cor incerta
Em abundância foi o que saiu.

Edmar Guedes Corrêa

1 comentário:

Anónimo disse...

oiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Mais uma bela postagem!!!
Adorei!!!
bjos
Helena