sábado, 15 de março de 2008

FRAGMENTOS


Quando me sentei naquela relva
Leve brisa suave e morna,
soprou aos meus ouvidos
todo nossos segredos.
Desde longo passado,
o vento suave trouxe de novo
meu eterno enamorado.

Naquele silêncio da noite.
Quando ficamos a sós.
Ha! Tive medo, medo de mim, medo de ti.
Algo mais forte , como um imã
fez de mim a nossa sorte.
Não temas, um segundo , somente um segundo...
Ferido meu coração, tinha receio desta sorte.
Tive medo, medo de mim, medo de ti...

Naquela noite , uma luz brilha no campo celeste,
Do brilho de nossos olhos,
com o clarão mágico do luar,
vimos nosso amor retornar.
Tive medo, medo de mim , medo de ti...
Quiçá sabíamos, que este amor existia.
Como a pureza de um anjo,
ouvia sua voz, que há muito conhecia

Tive medo, medo de ti, medo de mim...
Como me enganei, meu amor é chama!!!!
Hoje não temo, pois minh'alma te ama!
Quem questiona sob a vida , amor e morte...
Sabe que nosso amor, está além que qualquer sorte.

Autora: Graça Cardoso

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