Esse pequeno sozinho,
À noite, no pó da estrada,
De roupa suja e rasgada,
Que passa pedindo pão,
É um anjo pobre a caminho,
Sob inocente amargura...
Pássaro triste à procura
De ninho e consolação.
Criança desconhecida...
Dormirá? Quem sabe onde?...
É órfão?... Ninguém responde.
Aceita o que se lhe dê.
Quantas mágoas tem na vida,
Quanta miséria a consome,
Quanto anseio, quanta fome,
Ninguém sabe, ninguém vê...
Nunca lhe atires ao lado
Qualquer palavra ferida...
Socorre, ampara, ilumina
Em nome do Eterno Bem,
Que esse menino exilado,
Sem lar e sem companhia,
Se o Céu quisesse podia
Ser teu filhinho também!
Encoraja-lhe a esperança,
Envolve-o no teu sorriso
E sentirás, de improviso,
A bênção de doce luz!
É que no amor da criança,
Que te agradece o carinho,
Receberás, de mansinho,
A gratidão de Jesus!
Irene Souza Pinto, do livro "Antologia dos Imortais", de Francisco Cândido Xavier.
1 comentário:
Esse poema "Esse Pequeno" é de Irene Souza Pinto, do livro "Antologia dos Imortais", de Francisco Cândido Xavier.
Um abraço
Anderson
Brasil
Enviar um comentário