terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A ÚLTIMA NOITE DE AMOR

 
Quando não mais ouvires a minha voz
Quando minhas mãos não mais te acarinhar.
Quando o sol escurecer e a boca emudecer.
Procurarás insanamente pelo seu Apolo.
Receberás então a mais cruel das visitas.
Seu corpo em chamas, ardente de prazer.
Sussurrarás meu nome, implorando um toque.
Suas vestes finas e toda a Doce Sedução.
Neste dia verás a Face da Cruel Solidão.
Mas o tempo ainda é nosso Amigo.
Me espere mais uma noite.
Com aquele vestido vermelho.
E os seus  lábios Pedindo beijos.
Te amarei a noite toda.
Ao amanhecer o  sonho serás finito.
 
 
Fábio Ribbeiro
 
 

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