Quando não mais ouvires a minha voz
Quando minhas mãos não mais te acarinhar.
Quando o sol escurecer e a boca emudecer.
Procurarás insanamente pelo seu Apolo.
Receberás então a mais cruel das visitas.
Seu corpo em chamas, ardente de prazer.
Sussurrarás meu nome, implorando um toque.
Suas vestes finas e toda a Doce Sedução.
Neste dia verás a Face da Cruel Solidão.
Mas o tempo ainda é nosso Amigo.
Me espere mais uma noite.
Com aquele vestido vermelho.
E os seus lábios Pedindo beijos.
Te amarei a noite toda.
Ao amanhecer o sonho serás finito.
Fábio Ribbeiro
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