Quando a luz, sensor de sua presença se finda.
Eu volto a ser a humana que sou, mero alicerce
Da fé que resta dentro de mim ainda...
E sou mais uma vez a oração que redime,
Na dor de saber que cumpro pena sem crime,
De um retroceder da remissão que não veto.
Sou outra vez uma silaba entre tantos dialetos,
Que não se arrisca ser uma letra solta sem teto,
Sendo apenas a flecha atirada em peito aberto.
Quando a luz de sua presença se finda,
Eu volto a ser a letra escarlate lírica, tardia.
E tento ser, quem nunca soube ser um dia.
E quando sua luz neste horizonte brilha,
Volto a ser do mar uma frágil ilha,
A beber secretamente as águas de sua fonte.
E ser a ardência que em mim descriminas,
Na adultera forma humana que me julgas,
De anseios restritos, dissonantes...
Eu prefiro que sejas Desta vida, Amante,
Que deste amor seja assim ignorante.
E ser o Ocaso que por acaso tu muito almejas,
A inflamar sua carne em brasas, rendidas,
Pois, vejo que, os olhos que me condenam,
São os mesmos que me desejam, despida.
Eu volto a ser a humana que sou, mero alicerce
Da fé que resta dentro de mim ainda...
E sou mais uma vez a oração que redime,
Na dor de saber que cumpro pena sem crime,
De um retroceder da remissão que não veto.
Sou outra vez uma silaba entre tantos dialetos,
Que não se arrisca ser uma letra solta sem teto,
Sendo apenas a flecha atirada em peito aberto.
Quando a luz de sua presença se finda,
Eu volto a ser a letra escarlate lírica, tardia.
E tento ser, quem nunca soube ser um dia.
E quando sua luz neste horizonte brilha,
Volto a ser do mar uma frágil ilha,
A beber secretamente as águas de sua fonte.
E ser a ardência que em mim descriminas,
Na adultera forma humana que me julgas,
De anseios restritos, dissonantes...
Eu prefiro que sejas Desta vida, Amante,
Que deste amor seja assim ignorante.
E ser o Ocaso que por acaso tu muito almejas,
A inflamar sua carne em brasas, rendidas,
Pois, vejo que, os olhos que me condenam,
São os mesmos que me desejam, despida.
Silviah Carvalho
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